Na reunião realizada no dia 25 de Janeiro a “montanha pariu um rato”. O C. A – Conselho de Administração da Carris, evoluiu 2 € na sua proposta salarial, de 52 € passou para 54 €. Ou seja, não só insiste em reduzir o nosso poder de compra, como persiste em desconsiderar-nos. É inadmissível que uma empresa que apresenta lucros, promova a gratuitidade no transporte publico para os jovens e idosos e faz investimentos vultuosos na renovação da frota, continue a tratar os seus trabalhadores como “enteados” e a insultá-los com as propostas que apresenta.
Na primeira reunião de negociações do AE, o C.A. da Carris, apresentou uma proposta que visa “gozar com quem trabalha”. O guião desta provocação resume-se a 5 actos:
Está agendada para o dia 16 de Janeiro a primeira reunião de negociações da revisão do AE da Carris, um momento importante para os trabalhadores DIZEREM NÃO!, à redução do poder de compra a que tem sido sujeitos, nomeadamente no último ano.
Quando se aproxima o início do processo de revisão do AE é preciso dizer ao CA que é tempo de fazer justiça aos trabalhadores.
Realizaram-se esta semana plenários com os trabalhadores do ML – Metropolitano de Lisboa, para analisar o processo reivindicativo e a posição a assumir perante a última proposta da administração.
Com a inflação nos 10,2% em Outubro, já ninguém ousa contestar a justeza da reposição do poder de compra dos salários, mas na reunião com o CA – Conselho de Administração da Carris, agora “a desculpa” é a de que o Orçamento da Camara Municipal de Lisboa, não contempla este aumento de despesa. Uma desculpa esfarrapada já que, em Setembro deste ano, a autarquia anunciou um programa anti-inflação de vários milhões de euros para as empresas e as famílias.
Esta semana foi notícia a apedrejamento de dois autocarros da Carris, que foram a parte visível de uma situação anteriormente denunciada, pelo que a FECTRANS solicitou uma reunião com o MAI – Ministério da Administração Interna.
Os trabalhadores do ML – Metropolitano de Lisboa estão a realizar plenários e foram confrontados com um acto administrativo que impede a participação de muitos trabalhadores, com o argumento dos serviços mínimos.
O STRUP/FECTRANS emitiu um comunicado aos trabalhadores do ML – Metropolitano de Lisboa, em que começa por saudar todos os trabalhadore(a)s, pela sua disponibilidade para luta, num contexto difícil, face à posição da Tutela e do CA – Conselho de Administração, que não reconhece o esforço realizado por todos aqueles que nas diversas profissões na empresa, dão o seu melhor em defesa do serviço público de transporte.
Os Sindicatos representativos dos trabalhadores dos ML – Metropolitano de Lisboa, reuniram hoje para fazer o balanço da luta, tendo decidido continuá-la em novos moldes a discutir com os trabalhadores, tendo suspendido as greves já marcadas e decidido também o seguinte:
Os sindicatos entendem não desconvocar, nem sequer suspender esta greve, apelando ao sentido de responsabilidade dos trabalhadores notificados pela empresa, uma vez que a condição primordial é garantir a segurança dos utilizadores do nosso serviço público de transporte, não esquecendo todas as normas e regulamentos em vigor, pois a empresa lamentavelmente demitiu-se dessa função.